Wednesday, May 21, 2008

Parbéns Sporting

Olá pessoal , desculpem tenho andado muito ocupado , a palavra correcta é obsecado , mas tem de se manter a imagem , né ?
Um gajo chega aqui e logo comentários chungas ... E inopurtunos ...
Todos sabemos que o Jesualdo é do Benfica , se é do Benfica gosta mais do Sporting que do Porto , se é mentira alguém vai ter de me explicar porque jogou com o João Paulo ...
Eu até me pergunto se o gajo será mesmo benfiquista , sempre que joga convosco muda a tatica , inventa e perde , uma vez são as leis da probabilidade , duas a sombra da duvida a mostrar-se , tres ...

Mas os meus parabens , agora que o vosso ex-presidente defende o Porto e o Boavista no apito Final , não é altura de criar polemicas , muitas vezes os aliados são como a familia , não se podem escolher ...

Sinceramente não gostei das declarações do Porto no fim do jogo , o Porto jogou o 1º tempo á Sporting e perdeu muito bem , não lhes ficava nada mal reconhecer isso , nem a sorte com que chegaram ao golo nem o arbitro conseguem maquilhar a má exibição da equipa , alias explicavél por opções malabaristas dum treinador que não consegue acreditar na sua equipa quando joga com outra de igual valor ou superior , corta-lhe as pernas porque tem medo de perder ou não tem suficiente vontade de ganhar .

Aposto que estão curiosos , porque tenho andado tão ocupado ? Leram o post anterior ? Só para verificar , não tem nada a ver , comecei a pintar a oleo , nunca tinha pintado , a passava-me que não conseguia dar aqueles efeitos de luminosiedade que tem o oleo , mas consegui , demorei quase 3 semanas e muitas dores dos ossos dos dedos que seguram o pincel , alias nem foi bem assim , foi mais demorei 3 semanas a acreditar que tecnica tão simples pudesse funcionar , mentes maquiavélicas ...
Agora que consegui mereço umas feriazitas , vou estar mais por aqui , as pinturas e o PC dão-se muito mal , um abraço .





Tuesday, February 26, 2008

Artigo da BLITZ

Nasceu casualmente num almoço entre dois amigos, um do jazz (Luís Villas-Boas) e outro do fado (João Braga), contornou a oposição do regime político e tornou-se o evento de referência da grande música negra norte americana no país, apresentando nomes como Miles Davis, Ornette Coleman, Dexter Gordon, Thelonious Monk e Dizzy Gillespie. O mítico Cascais Jazz completa esteano 35 Invernos, tantos quantos são necessários para assinalar o primeiro grande festival de jazz em Portugal.

Pouco passava das 22h00 quando no dia 20 de Novembro de 1971 o septeto do lendário Miles Davis subia ao palco do Pavilhão do Dramático para dar início ao primeiro Cascais Jazz. Cerca de 12mil pessoas, incluindo alguns notáveis, como Amália Rodrigues, Zeca Afonso, Alexandre O’Neil e Adriano Correia de Oliveira, assistiam nessa noite ao nascimento de um dos mais importantes eventos culturais realizados em Portugal, que até então só rivalizara em audiência com o Festival de Vilar de Mouros, realizado quatro meses antes.

Quem estava desde logo bem ciente da importância do Cascais Jazz era Miles Davis, pelo que exigiu ser o primeiro músico a tocar, como recorda João Braga: «Ele disse-me uma coisa que nunca mais me esqueci: « este é o primeiro festival de jazz em Portugal e quero ser eu a abri-lo. Os outros só podem tocar a seguir a mim ». E entre os outros encontrava-se nada menos do que Ornette Coleman, que estava previsto tocar antes e não achou graça nenhuma às exigências do trompetista.


Miles Davis estreava-se em Portugal e trazia na sua bagagem musical a sonoridade e o repertório de quatro discos: Bitches Brew, que criara a fusão entre o jazz e o rock, Black Beauty, Live at the Fillmore East e Live Evil. Quem esperava, pois, ouvir o Miles do tempo dos seus lendários quintetos dos anos 50 e 60 não podia deixar de estranhar este projecto de ruptura, claramente orientado para audiências mais jovens. Talvez por isso o mago do trompete já não usava fatos de alta-costura italiana, apresentando-se agora como uma estrela do rock. Diniz de Abreu descrevia assim no Diário Popular a sua nova indumentária: «Colete de pele preto, camisa da mesma cor,
calça verde acetinada, muito justa, um lenço ao pescoço, caído em duas pontas , cinto dourado; botas prateadas , óculos escuros».

Miles subiu ao palco juntamente com Keith Jarrett (piano eléctrico), Gary Bartz (saxofone), Michael Henderson (baixo eléctrico), Don Alias e James Foreman (percussão) e Leon Chandler(bateria). A suportar a sua música predominantemente eléctrica e funky, com o trompete de Miles ligado a um pedal de efeitos (wah-wah e volume), estava um sistema de som de duas toneladas. Um dos músicos mais notados deste septeto foi o pianista Keith Jarrett, conforme noticiava o Diário de Lisboa na crítica ao festival: «(..) Um solo deste último marcou profundamente toda
a assistência, absolutamente conquistada». Porém nem todos se renderam à nova sonoridade de Miles. Duarte Mendonça era um deles, como recorda actualmente: «Deixou-me um pouco perplexo porque era uma música que eu nunca tinha ouvido. Eu vinha do melhor do Miles dos anos 50/60 ».

Também a peculiar atitude de Miles em palco não surpreendeu menos os jornalistas presentes. Na revista O Século Ilustrado, Maria Antónia Palla reportava: «Quando Miles pára e deixa tocar o seu conjunto, fica a um canto do palco, o corpo inclinado para a frente, as mãos fixadas nos joelhos, balançando-se como um felino selvagem pronto a saltar sobre a presa. O rosto cerrado, sem deixar transparecer a menor emoção, fixa o olhar num ponto indeterminado. Numa hora passada de exibição, nem um sorriso. Como se o público não contasse, como se a multidão fosse um inimigo potencial». Já Fernando Cascais, então jornalista da revista Flama e que teve a rara
sorte de ficar num canto do palco durante este concerto, escrevia: « Miles foi uma figura que impressionou a assistência. Dobrado sobre a trompete, as notas e os magníficos sons que delesaíam tinham o mistério e o timbre que tornam o seu possuidor inconfundível entre os trompetistas de jazz». João Braga era também um espectador atento ao que se passava em palco e um facto em especial chamou a sua atenção para Miles Davis: « A água que escorria das costas dele durante o concerto era algo inumano, certamente por causa das profaminas .
Quando ele no final do concerto chegou aos camarins nem conseguia articular uma frase».

MILES DAVIS

Em noite de sons funky e eléctricos, o gigante do jazz impressionou a diva do fado. Amália Rodrigues encantou-se com Miles e Gary Bartz mas teve alguma dificuldade em compreender a suamúsica: "Não, totalmente não entendi. Eu sei que há qualquer coisa de vez em quando queacontece e que me toca, mas de resto não sei nada, não entendo nada de jazz. É para ver seentendo alguma coisa que eu vim ver".

Ornette e o caso Haden

Resignado a tocar depois de Miles Davis, Ornette Coleman não aceitou porém actuar no final daprimeira noite do festival, como era intenção da organização, que entretanto já preparara o palco para os músicos portugueses, e exigiu ser o segundo, sob ameaça de abandonar o recinto passados cinco minutos... Resultado: uma hora de espera para o público, com várias pessoas a abandonarem a sala.

Finalmente o pai do free-jazz subiu ao palco, acompanhado por Dewey Redman (saxofone tenor),Charlie Haden (contrabaixo) e Ed Blackwell (bateria), e foi, na opinião de Leonel Santos,« caótico, demolidor, free! », embora os seus sons «ruidosos» tivessem provocado nova debandadaentre o público. Tito Lívio caracterizaria no jornal República a música de Coleman, considerando-a um «jazz sem regras, severo, anti-superficial, o destruir das linhas harmónicas, a arritmia».
Mas além da música, este concerto faria história quando a dado momento Charlie Haden se curva para o microfone usado para amplificar o seu contrabaixo e dedica o tema « Song for Che » aosmovimentos de libertação dos negros em Angola e Moçambique. « Quando o Charlie Haden leu a mensagem, as pessoas nas bancadas levantaram-se como uma mola e ergueram os punhos em saudação comunista », recorda João Braga.
Entretanto, à frente de uma dessas bancadas, pendiam já dois panos com as inscrições « Guiné
Livre » e « Abaixo Guerra Colonial », que uma fotografia inédita de Augusto Mayer permite agora revisitar pela primeira vez. No exterior do Pavilhão do Dramático estavam posicionadas duas camionetas com polícia-de-choque e pouco tempo depois o Comandante da PSP de Cascais ameaçava João Braga, ordenando o fim do espectáculo. « Ele disse-me: Acabem já com isto ou faço entrar esta malta!, ao que eu respondi: Faça favor, o palco é todo seu, mas cuidadinho que as cadeiras não estão fixas ao chão ». O espectáculo prosseguiu .

A imprensa «oficial» ignorou por completo o incidente (a censura não perdoava), à excepção doDiário de Lisboa onde, nas entrelinhas de um artigo de José Jorge Letria (que entrevistaraHaden já nas vésperas da sua actuação e o questionara sobre a possibilidade de o jazz poder ser uma forma de actuação política), se podia perceber que algo mais do que jazz se passara no Dramático: «Quem é que não sentiu um nó na garganta com a violência (negra) do quarteto deOrnette Coleman? Quem é que não estremeceu ao ver o punho cerrado de Dewey Redman bem erguido no ar, no final da sua actuação? E éramos todos os acusados . Este evento não deixou porém de ser noticiado nos órgãos clandestinos, como a Rádio Portugal Livre (emitida em Onda Média a partir da Argélia) e o jornal Portugal Democrático, que informava que « no Festival de
Jazz de Cascais um dos músicos americanos dedicou um número aos Movimentos de Libertação de Angola e Moçambique. Apesar de falar em inglês, as suas palavras foram traduzidas pelas pessoas que entenderam e a sala quase veio abaixo com os aplausos. No final do espectáculo, ao regressar ao seu camarim, era ali aguardado por agentes da PIDE que o intimaram a deixar imediatamente o País. Foi forçado a seguir de Cascais para o aeroporto e embarcar no mesmo dia ».

Na verdade, Charlie Haden foi levado, sim, mas para a sede da PIDE/DGS (Direcção-Geral de Segurança), na Rua António Maria Cardoso. No auto de declarações, o músico é referido como membro do quarteto de Hornet Coleman (sic) e a argumentação do interrogatório não podia ser mais cínica, tendo o músico sido «convidado a declarar se foi bem recebido em Portugal e aqui achou ambiente favorável à sua visita», ao que Haden respondeu afirmativamente, e se «uma vez que foi bem recebido no nosso País, qual o motivo porque já durante a viagem no avião abordou assuntos referentes aos movimentos africanos desfavoráveis a Portugal e durante a sua actuação
em Cascais dedicou uma canção escrita por ele próprio intitulada canção para o CHE , aos movimentos africanos de independência ». De acordo com o auto de declarações, Haden mostrou-se « arrependido pelo acto que praticou por desconhecer que afectava o país onde o fazia ».

Mas enquanto estava na sede da DGS, Haden tinha algo na algibeira como Paulo Gil recorda agora:«Disse-me o Charlie Haden que a gravação do tema Song For Che, realizada em Cascais naquela noite, se encontrava na algibeira da gabardina que vestiu quando foi detido pela PIDE. Como, naRua António Maria Cardoso, a gabardina foi pendurada num cabide existente no gabinete em quefoi interrogado, e só depois disso é que o revistaram, a PIDE nunca confiscou a gravação...».
E foi assim que em 1976 Charlie Haden pôde incluir parte desta gravação no disco Closeness(no tema «For a Free Portugal»), que Paulo Gil e Rui Neves importaram para Portugal quando o primeiro era director-geral do Departamento de Discos da Valentim de Carvalho.

Entretanto, chegavam também à sede da DGS Luís Villas-Boas e João Braga, que a PIDE fora buscar de madrugada, tentando este último servir de moderador entre os agentes e Haden: «O Inspector Glória dizia-me o gajo tem de levar uns tabefes e eu disse que eles é que sabiam, mas que sabia como eram os tabefes da PIDE e que quando ele chegasse a Londres teria as marcas para mostrar à imprensa... Ele perguntou-me se eu achava então que ele devia ser condecorado e eu disse que não, que achava que eles deviam ir entregá-lo a casa do Adido Cultural dos EUA em Portugal sob pretexto de ele não ser digno dos calabouços da PIDE ». No dia 21, domingo, Haden
foi assim levado sob escolta a casa do Adido Cultural da Embaixada do EUA e daí seguiu para oAeroporto de Lisboa, de onde partiu para Londres. Quanto a Villas-Boas e João Braga, viam-se
agora confrontados com a decisão da DGS cancelar o segundo dia do festival, intimando-os a devolver o dinheiro dos bilhetes já vendidos, solução logo rejeitada por ambos. Ao fim de várias horas de argumentação, os agentes da DGS exigiram finalmente 500 livre-trânsitos para autorizar a prossecução do festival e às 13h00 desse dia Villas-Boas e Braga abandonavam as instalações para ir assistir ao jogo de futebol Portugal-Bélgica, acompanhando Dizzy Gillespie, que exigiraver Eusébio jogar.

Mas regressemos ainda ao Pavilhão do Dramático, já que depois de Ornette Coleman ainda actuaramo quarteto The Bridge e Dexter Gordon. O primeiro pouco mais foi do que uma ponte para aactuação de Dexter Gordon, prejudicado por uma aparelhagem sonora que mal deixava ouvir o saxofone de João Ramos Jorge (Rão Kyao) que improvisava sobre a harmonia e o ritmo de Kevin Hoidale (piano), Jean Sarbib (contrabaixo) e Adrien Ransy (bateria).

Com a acumulação de atrasos, Dexter Gordon acabou por subir ao palco eram já três horas damadrugada actuando perante um sala bem menos cheia. Acompanhado por Marcos Resende (piano), Jean Sarbib (contrabaixo) e Manuel Jorge Veloso (bateria), fez soar a sua música até por volta das cinco horas . Desta experiência recorda-se bem Manuel Jorge Veloso, que já em 1967 havia tocado com Dexter Gordon numa jam-session em Coimbra: «É impossível dar uma pálida ideia do que significou para mim ter pisado o palco com um músico da grandeza do Dexter Gordon, até por se tratar de um primeiro grande festival português que (já então se percebia) iria fazerhistória.

A CATEDRAL

De 1971 a 1980 o Pavilhão do Dramático foi uma verdadeira casa para os maiores jazzmen e bluesmen. Integrados no Cascais Jazz, por ali passaram, entre muitos outros, Jimmy Smith, Cannonball Adderley, Dave Brubeck, B.B. King, Duke Ellington, Sarah Vaughan, McCoy Tyner, Charles Mingus, Sonny Rollins, Gil Evans, Muddy Waters, Art Blakey & The Jazz Messengers, Betty Carter, Freddie Hubbard e Buddy Guy.

Tuesday, October 2, 2007






Wes começou a aprender sozinho guitarra no ano de 1943 , pouco apto para ler a pauta , tirava de ouvido os riffs mais dificeis dos dois maiores guitarristas até então conhecidos e que foram a sua principal influencia, Charlie Christian e Django Rheinhart , decomponha-os e reconstruia-os , criando uma técnica inovador na qual os solos eram fundamentalmente constituidos por sequencias de acordes em contraposição á habitual nota simples , técnica tão inovadora quanto exigente , mas cuja sonoriedade doce e desprovida de agressividade ( para o que também contribuia o facto de não usar palhetas ) , se diluia harmoniosamente e se adaptava na perfeição ao jazz .
Wes que também era um optimo solista na forma convencional da nota simples , ficou conhecido pelo uso de notas duplicadas em cordas diferentes , tocando simultaneamente a nota e a sua oitava , era a sua imagem de marca


Depois de ter acompanhado Lionel Hampton entre 1948-50 e ter gravado com os irmãos , também musicos , algumas obras sem sucesso , atravessou uma época dificil em que tocava em nights-clubs paralelamente com empregos diurnos e em 1960 grava a sua primeira obra " The incredible Jazz Guitar " que é um sucesso imediato e o coloca no 1º plano dos guitarristas de jazz





Talvez seja exgerado dizer que chegou e arrasou a concorrrencia , porque havia de facto concorrencia de peso como Johny Smith , na época o mais conceituado guitar-jazz do bebop e havia também Tal Farlow e Jimmy Rainey , contudo nenhum teria o peso de Wes na inovação e na técnica da guitarra jazz . Wes recusou abandonar a liderança da sua banda para se juntar a Miles Davis num momento em que as coisas até não lhe corriam tão bem , foi um acto de coragem , um musico que nunca tinha tido verdadeiramente sucesso vira as costas a Miles , poucos o farião , Wes devia acreditar cegamente em si e que a sua oportunidade haveria de chegar




Alguns temas deste guitarrista do famoso album de 1960 , o seu primeiro e o maior sucesso de guitar-jazz da época , ainda hoje uma obra muito apreciada e uma referência incontornavél da história da guitar-jazz , The Incredible Jazz guitar


D-Natural Blues
West Coast Blues
Airegin
Four on Six



Para finalizar o tema A Night In Tunisia , o simbolo do bebop , composição de Dizzy e Parker , que junta tres dos grandes guitarristas do jazz Wes Montgomery , Kenny Burrel e George Benson e um tema que se ouve sempre bem , um dos maiores sucessos da musica sul americana Besame Mucho











Se forem apreciadores de musica mas sobretudo da guitarra , depois de terem ouvido Wes Montgonmery devem estar-se perguntando que guitarra maravilhosa é esta que ele toca , que tem um som tão doce e suave , é a Gibson que podem ver na foto abaixo

Moço de Recados

O pai sentado na cama ordena ao filho , vai lá em baixo á mãezinha e
diz-lhe para vir aqui ao quarto que preciso de escrever uma carta .
O puto volta com outro recado , a mãezinha diz que não pode , a
maquina de escrever está avariada , só escreve a vermelho .
Passado dois dias o puto está no quarto com a mãezinha e esta
ordena-lhe , vai lá em baixo ao paizinho e diz-lhe para vir aqui ao
quarto para escrevermos a carta .
O puto volta com outro recado , o paizinho diz que já não é preciso ,
escreveu a carta á mão .



Friday, July 6, 2007

A Vida é uma Caixinha de Surpresas

Há coisas que nos surpreendem tanto na vida que temos de disfraçar para não ficar de boca aberta com carta de parvos ...
Ontem aconteceu-me isso quando o meu filho me perguntou , pai , sabes que o Pat Metheny vem tocar ao Coliseu ? Podiamos ir ver ... Fiquei sem saber se me havia de espantar mais por ele conhecer o Pat Matheny ou por querer ir ver um concerto de jazz ... Ainda um bocado tonto disse , não dá , os bilhetes devem ser caros , ando lixado de pasta e é um dueto com um pianista de quem nem gosto muito ... Ele cortou a conversa e perguntou , não gostas do Brad Mehldau ? No comments ...



Monday, June 4, 2007

Serial Killer com louvores da Policia

Quando despoletou o caso do cabo da GNR que assasssinou 3 jovens , a primeira apreciação psiquiátrica do caso dizia algo do genero , o cabo sentiu falta do poder que anteriormente possuia ... Se quiserem metaforizar a frase , estejam á vontade , a verdade é que a primeira explicação para a morte das jovens seria a falta de sensação se poder que enquanto cabo da GNR possuia . Voces sabiam que os cabos da GNR tinham tanto poder ao ponto de ressacarem assim ? Não vos parece estranho durante todos os seus anos de serviço nunca ninguém tenha notado nenhum tipo de desvio em relação á necessidade de poder ? E os louvores que constam na sua folha , terão sido atribuidos pelo excelente relacionamento com os detidos ? Alguém me quer convencer que já na GNR este anormal não era do tipo que espancava qualquer puto que aprecesse com um charro , violava as prostitutas e gamava-lhes a pasta , espezinhava qualquer pobre infractor que altrapassasse em 10 km a velocidade limite ? Tantos anos de serviço e nunca foi notado ? Quem diria que temos uma policia tao desatenta , uma das minhas ultimas multas foi por estacionar em paralelo ao domingo na atarefadissima cidade do Porto , na R de Camões com 3 faixas de rodagem , durante os 60 segundos que demorei a comprar um maço de tabaco .
Eu ponho os meus tomates que este gajo brincava com o poder que devia respeitar , que era do conhecimento dos seus superiores e até foi louvado (possui uma folha de serviço com imensos louvores) por isso ...
A GNR pode fazer como a avestruz meter a cebeça na areia , mas todos sabemos que na policia portuguesa , na GNR em particular , continuam a ser encorajados desrespeitos
para com cidadãos á priori sem hipotese de se defenderem , prostitutas , toxicodependentes , emigrantes ilegais , pequeno furto e outros afins , e os relatorios dos organismos de defesa dos direitos humanos confirmam-no .
O governo portugues devia estar sentado no banco dos reus ao lado do cabo , não só foi ele que lhe ensinou a esticar as fronteiras do respeito humano , como foi ele que o incentivou a faze-lo , até com louvores ...